Vacina para uso em homens e mulheres a partir de 18 anos.
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Vacina para uso em homens e mulheres a partir de 18 anos.
A Covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Dados sobre eficácia em estudos clínicos de fase 3 (Brasil, Reino Unido e África do Sul):
Geral: 70,42% (IC 95: 54,84-80,63%)
Duas doses plenas: 62,10% (IC95,84%:39,96%-76,08%)
Meia dose + dose plena: 90,05% (IC95,84%:65,84%-97,10%)
A vacinação diminuiu de forma significativa o número de casos graves e óbitos por Covid-19 nos países que conseguiram boa cobertura vacinal. A esmagadora maioria das hospitalizações e mortes pela doença passou a se concentrar entre pessoas não vacinadas.
Embora as vacinas não previnam totalmente a infecção, já há evidências de que contribuam para a queda a da transmissão. Quando desenvolvem a doença, indivíduos vacinados apresentam menor carga viral na nasofaringe, o que reduz o potencial de transmissão.
Cada dose de 0,5 mL contém 5 × 1010 partículas virais (pv) do vetor adenovírus recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que expressa a glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S). Excipientes: L-Histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, cloreto de magnésio hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto de sódio, edetato dissódico di-hidratado (EDTA) e água para injetáveis.
Em laboratório, o gene que codifica a produção de proteína S, responsável pela ligação do SARS-CoV-2 com as nossas células, é inserido dentro de um adenovírus que circula entre chimpanzés. Esse adenovírus, que funciona como um vetor, é modificado para que seja incapaz de se replicar no nosso organismo, ou seja, ele não causa qualquer doença ou faz alterações no genoma.
Após a vacinação e a entrada do vetor vacinal na célula humana, o gene que codifica a proteína S é transformado em uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA), que contém instruções para a produção de proteínas S. As proteínas produzidas se fixam na superfície celular e o sistema imunológico começa a atuar em diferentes “frentes”:
os chamados linfócitos T auxiliares detectam o agente estranho e recrutam os linfócitos B, que produzirão anticorpos específicos contra a proteína S;
os linfócitos B entram em contato diretamente com a proteína S da superfície das células “vacinadas” e produzem os anticorpos;
outros tipos de linfócitos T, chamados citotóxicos (ou assassinos), também são recrutados e destroem diretamente qualquer estrutura que exiba a proteína S.
as células “vacinadas”, ao morrerem, liberam fragmentos da proteína S que também são identificados pelo nosso sistema imune, desencadeando toda a resposta vacinal.
Enquanto a imunidade durar e a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de “lembrar” como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.
Importante: em nenhum momento do processo o adenovírus e o material genético do SARS-CoV-2 entram no núcleo da célula humana, onde está localizado o genoma.
Diante da pandemia, qualquer vacinação deve ser postergada na presença de quadros respiratórios, febris ou não, independente da intensidade, até que se passem 10 a 14 dias do início dos sintomas e a pessoa esteja totalmente recuperada.
Pessoas que já tiveram Covid-19 devem ser vacinadas desde que estejam restabelecidas e tenham se passado pelo menos quatro semanas do início dos sintomas ou do resultado positivo no exame RT-PCR. Pessoas com histórico de tromboembolismo associado à plaquetopenia e em uso de heparina.
O uso de imunoglobulinas não exige intervalo para a vacina, exceto para pacientes que utilizaram como parte do tratamento contra covid-19 anticorpos monoclonais, imunoglobulina ou plasma convalescente específicos contra o Sars-CoV-2 – nesses casos, a orientação é aguardar, preferencialmente, 90 dias.
Assim como ocorre com outras aplicações intramusculares, deve haver cautela na técnica de aplicação da vacina em pessoas com trombocitopenia, coagulopatias ou em vigência de terapia anticoagulante, uma vez que nesses indivíduos pode ocorrer sangramento e hematoma após a administração.
Imunossuprimidos: como toda vacina inativada, pode ser utilizada com segurança em pessoas imunossuprimidas, inclusive em tratamento de câncer.
Em caso de vacinação inadvertida de gestante ou puérpera com vacinas de vetor viral (AstraZeneca ou Janssen), a mulher deve ser tranquilizada, informada sobre a baixa probabilidade de risco e encaminhada para o acompanhamento pré-natal de rotina. É necessário notificar a ocorrência como erro de imunização no sistema e-SUS Notifica, para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.
Lactantes:
Não há necessidade de intervalo entre a aplicação da vacina covid-19 Fiocruz/Oxford/AstraZeneca e outras vacinas, independentemente da faixa etária. As vacinas podem, inclusive, ser administradas no mesmo dia.
Intramuscular, no músculo deltoide.
Disponibilizada na forma líquida, em frascos com 5 ou 10 doses cada.
Observação: A vacina disponível no setor privado é importada.
Última Atualização: 07/03/2023 – Fonte: https://sbim.org.br/familia
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