Outubro rosa: saiba por que o autoexame não é suficiente contra o câncer de mama
Anualmente, a campanha de prevenção alerta contra o perigo do contra o câncer de mama, durante o Outubro Rosa. O crescimento anormal de células da mama acomete principalmente as mulheres, e é a doença que mais atinge o sexo feminino no mundo.
Cerca de 95% dos casos diagnosticados no início têm chance de cura. Quanto antes for detectado, melhores são as chances de cura. Por isso, uma das principais recomendações é a realização frequente de autoexame, isto é, a observação de mudanças nas mamas, como caroços e inchaços.
Porém, esse método não garante que o tumor seja detectado precocemente. Pelo contrário, as alterações que podem ser sentidas no toque ou vistas a olho nu já estão avançando. Além disso, não há evidências científicas de que o autoexame é confiável como meio de identificar a doença.
A maneira mais segura de acompanhar qualquer desenvolvimento anormal de células nas glândulas mamárias é a consulta anual com um ginecologista. O profissional deve requisitar exames como ultrassom e mamografia, em especial a partir dos 50 anos da paciente.
Quais são os sintomas do câncer de mama?
Caso perceba-se alguma diferença, é importante procurar um médico para analisar o que se trata. Entre os possíveis sintomas, estão o aparecimento de nódulo ou caroço, dor, inchaço, vermelhidão, endurecimento da pele (conhecido como “casca de laranja”) e mudança no formato ou posição da auréola e mamilo.
Além disso, qualquer secreção inesperada dos mamilos deve acender o alerta. A partir de informações sobre a sua saúde, o profissional pode pedir também exames de ressonância magnética e biópsia.
Apesar de menos o comum, o câncer de mama também pode acometer pessoas do sexo masculino, especialmente depois dos 50 anos.
Como posso prevenir?
Assim como outros tipos de câncer, a melhor forma de evitar a doença é com um estilo de vida saudável. Recomenda-se medidas como alimentação variada e rica em nutrientes e exercícios físicos regulares, assim como moderação na ingestão de álcool e abstenção do cigarro.
Ganho de peso excessivo e uso de terapia de reposição hormonal também podem ser fatores contribuintes, além do histórico genético. Como não é possível controlar totalmente o desenvolvimento do câncer de mama, o acompanhamento médico é a melhor forma de evitar que a doença se espalhe e que o tratamento seja eficaz.