Primeiro brinco do bebê: veja como garantir a segurança na hora de furar a orelhinha

07/09/2022 Saúde Saúde Livre Vacinas
[read_meter]

A escolha de colocar brincos nas meninas ainda bebês é comum no Brasil, e muitos pais ficam em dúvida sobre a melhor forma de fazê-lo. Qualquer que seja a idade para o primeiro furo, é importante escolher com cuidado o local que fará o procedimento. Dessa forma, a segurança fica garantida ao colocar o brinco do bebê.

Tire suas dúvidas sobre o procedimento:

Qual é o melhor momento para fazer o furo?

Não há concordância entre os médicos sobre a melhor data para realizar o primeiro furo. Muitos pais optam por fazer ainda na maternidade, assim o bebê já vai para casa com a joia. No entanto, é preciso estar atento ao risco de infecção hospitalar.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que se espere até o 15º dia de vida. Alguns pediatras consideram mais seguro aguardar ao menos dois meses. Nessa idade, a criança já terá tomado as principais vacinas, incluindo a hexavalente, que tem proteção contra tétano. Além disso, há ganho de peso após o nascimento, que pode influenciar no formato do lóbulo.

Por outro lado, muitas pessoas preferem esperar até completar o primeiro ano de idade, e outras ainda deixam para fazer o furo quando a criança pedir. Nenhuma das opções traz problemas ao bebê, portanto a data é uma escolha da família.

Quem pode fazer?

Profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, acupunturistas e farmacêuticos podem realizar o procedimento. O ideal é que o responsável tenha treinamento para a perfuração do lóbulo.

Onde devo levar minha filha?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige equipamento apropriado e esterilizado para garantir a segurança do bebê. Clínicas de vacina, como a Saúde Livre, realizam o procedimento, além de algumas farmácias e clínicas de pediatria.

Também é possível agendar com uma clínica para que a colocação do brinco do bebê seja feita na própria casa.

Posso usar qualquer brinco?

Em teoria, sim, mas dê preferência às joias feitas de ouro (não apenas banhadas) ou aço cirúrgico. Esses materiais têm menor risco de causar reações alérgicas. Tome cuidado também com o tamanho, que não pode ser exagerado ou ter pontas que possam machucar a criança.

Outro aspecto importante é a tarraxa, que deve ficar bem presa no brinco, mas sem apertar a orelhinha. Caso ela saia facilmente, é possível que uma parte seja aspirada, engolida, ou fique presa no canal auricular.

Quais são os cuidados com o brinco do bebê?

A área deve ser limpa diariamente com um cotonete embebido em álcool 70%, além de água e sabão apropriado durante o banho. Além disso, gire a joia suavemente todos os dias por pelo menos um mês. Isso impede que o furo cicatrize e seja perdido.

Caso a orelha da sua bebê apresente vermelhidão, secreção, ou pareça estar muito quente e dolorida, retire o brinco e procure o pediatra para avaliação.

Descubra qual a unidade da Saúde Livre está mais perto de você para fazer o furo do primeiro brinco do bebê.

Posts relacionados
Mamanalgesia

Mamanalgesia: o poder da amamentação durante a vacina

Aliviar o desconforto do bebê na hora da vacinação é o desejo de todos os pais que entendem a necessidade de imunizar seus filhos mas temem a agulha.

[read_meter]
Saúde Livre Vacinas, 20 de agosto de 2024
Mpox

O que é a mpox? Entenda a doença declarada emergência de saúde pública global

A OMS declarou nesta quarta-feira que a mpox atingiu a categoria de emergência em saúde pública de importância internacional, o mais alto nível de alerta da entidade. A doença requer colaboração para evitar a disseminação do vírus em todo o mundo, que teria potencial para uma nova pandemia.

[read_meter]
Saúde Livre Vacinas, 16 de agosto de 2024

Vacina contra herpes-zóster pode reduzir risco de demência, mostra pesquisa

Um estudo da Universidade de Oxford, publicado na revista científica Nature Medicine, mostrou que a vacina contra herpes-zóster pode diminuir o risco de desenvolvimento de demência em idosos. A proteção contra doenças degenerativas que afetam as funções mentais chega a 17% nos primeiros seis anos após a aplicação. Em mulheres, o número é ainda maior, com até 23%.

[read_meter]
Saúde Livre Vacinas, 31 de julho de 2024