5 mentiras sobre a vacina da gripe
Todos os anos circulam diferentes fake news sobre a vacina contra gripe. A desinformação é um grande obstáculo para atingir a meta de vacinação no país. Essas mensagens são compartilhadas pelas redes sociais e causam prejuízos incalculáveis à vida, impedindo que as pessoas se protejam de doenças evitáveis.

Confira alguns dos principais mitos acerca do imunizante:
A vacina contra covid-19 foi misturada com a de gripe
Falso.
A vacina contra gripe contém somente fragmentos inativados de proteínas dos vírus influenza, sem qualquer relação com o coronavírus.
Além disso, não existe qualquer perspectiva de juntar vacinas, seja na versão da rede pública ou da particular.
A vacina aumenta o risco de uma gripe forte
Falso.
Pelo contrário: a imunização, além de diminuir significativamente a chance de desenvolver a doença, também protege contra as formas mais graves caso ela aconteça.
No mesmo período da gripe, há diversos outros vírus circulando que podem causar doenças respiratórias, e que acabam sendo confundidos com a influenza. Dessa forma, é comum que se perceba sintomas semelhantes na mesma época, mas não significa que se trata de gripe.
A vacina pode causar trombose
Falso.
Não há qualquer relação entre o imunizante e essa ou outras doenças. Há estudos comprovando inclusive que a vacina contra gripe protege contra a formação de coágulos, assim como reduz o risco de infarto e AVC.
Quem tem uma vida saudável não precisa se vacinar
Falso.
Embora um estilo de vida que envolva exercício físico e bons hábitos alimentares seja sempre positivo para a saúde, não é suficiente para prevenir a gripe.
Chás e remédios naturais, com alho, própolis, limão e gengibre, por exemplo, também não têm efeito contra o vírus.
Não precisa tomar a vacina todos os anos
Falso.
A recomendação anual não é uma invenção para vender mais vacinas. Há dois motivos importantes para precisar repetir a imunização:
Um deles é que, por ser uma vacina com pedaços inativados do vírus, a proteção começa a cair depois de 6 meses da aplicação.
O outro é que a influenza tem uma grande capacidade de mutação. Portanto, estamos lutando contra cepas diferentes todos os anos.