Febre Tifoide: Saiba mais sobre a doença e como ela pode ser prevenida através da vacinação
A febre tifoide é uma doença que ocorre em todo o mundo, e está diretamente associada aos baixos níveis socioeconômicos, situação precária de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. Em países desenvolvidos, onde esses problemas conseguiram ser superados, a febre tifoide está praticamente extinta.
No Brasil, onde ainda enfrentamentos sérios problemas de precariedade no saneamento básico, a febre tifoide ocorre de forma endêmica, com algumas epidemias nos locais em que as condições sanitárias são mais precárias.
A vacina contra a febre tifoide está disponível nos serviços privados de vacinação e, também, em centros de atendimento ao viajante. Ela confere proteção por 3 anos, e após esse período, caso ainda haja risco, é indicada a aplicação de nova dose.
Transmissão:
A transmissão da febre tifoide se dá através da ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou com urina que contenham a Salmonella entérica sorotipo Typhi, agente causador da febre tifóide.
Além da ingestão de água, a febre tifoide também pode ser transmitida pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus de indivíduo infectado com a doença. O portador elimina a bactéria nas fezes e na urina, independentemente de apresentar os sintomas da doença ou não. O tempo de eliminação das bactérias que transmitem a febre tifoide pode ser de até três meses, e portadores crônicos podem transmiti-la por até um ano.
Sintomas:
Os principais sintomas são febre alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, retardamento do ritmo cardíaco, aumento do volume do baço, manchas rosadas no tronco, prisão de ventre ou diarreia e tosse seca.
Prevenção:
Como principais medidas de prevenção da febre tifoide podemos citar o saneamento básico, o preparo adequado dos alimentos, higiene pessoal e a VACINA.
A vacina da febre tifoide é inativada, portanto, não tem como causar a doença. Ela é indicada para crianças a partir de 2 anos de idade, além de adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença como Chile, China, África, Paraguai, Argentina e Índia.
O Brasil dispõe da vacina para febre tifoide, mas ela não é recomendada de rotina. Sua indicação deve ser considerada para viajantes que se dirigem às áreas de risco como os citados acima, e lá permanecerão por tempo prolongado. Vale ressaltar que profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos também devem se vacinar contra a febre tifoide.
A vacina contra a febre tifoide confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.
Para mais informações visite o site da Sbim (Sociedade brasileira de imunização), e para saber se o local para onde você irá viajar exige a vacina, consulte a aba viagens do nosso site clicando aqui.