Franquias tiveram crescimento de 13,8% em 2023, mostra ABF
O mercado de franquias superou as expectativas no Brasil em 2023, segundo dados divulgados nesta semana (08/02) pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). O faturamento atingido no ano passado foi de R$ 240,661 bilhões, resultando em um aumento de 13,8% em relação a 2022.
Os números excederam as projeções, que apontavam um crescimento entre 9,5% e 12%. A pesquisa mostrou ainda uma rápida recuperação após o período de pandemia – em relação a 2019, o reforço foi de 28,9%.
O segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar apresentou um dos melhores avanços, com 17,5%. Ele ficou atrás apenas de Alimentação – Foodservice (17,9%) e na frente de Hotelaria e Turismo (16,4%). O número total de operações no país atingiu 195.862, representando 6,2% a mais do que no ano anterior.
Dessa forma, de acordo com a ABF, 2023 teve um recorde histórico no número de redes de franquia identificadas, que subiu 7,6%, chegando 3.311 marcas. O índice é quase o dobro da projeção da entidade, que esperava cerca de 4%. Além disso, outro recorde foi no total de empregos diretos gerados, que expandiu 7,1%, somando 1.701.726 postos de trabalho.
Crescimento de franquias
Entre os fatores que contribuíram para o resultado, a Associação apontou a melhora do quadro macroeconômico (como menor inflação, retomada do emprego e PIB positivo) e aprimoração das práticas nos últimos anos. Também indicou-se o avanço da digitalização (como vendas on-line), a omnicanalidade e a adoção de formatos híbridos.
“Como as pesquisas indicam, o empreendedorismo continua em alta no Brasil e o franchising é um caminho mais pavimentado e rápido para quem deseja investir, ainda mais se for o primeiro negócio. Cabe ressaltar também a grande variedade de opções no mercado e o aprofundamento dos planos de expansão e a diversidade de formatos, de maneira a se adaptar a diferentes situações”, afirmou o o presidente da ABF, Tom Moreira Leite.
Por fim, para 2024, a projeção é de crescimento de 10% no faturamento, 5,5% em número de unidades, 5% em redes e 5,5% no número de empregados diretos do setor.